Por..:: Renato Marchesini
o registo dos acontecimentos mais importantes e a memória dos heróis e
personalidades. A História é também o registro das pessoas anônimas, daqueles
ditos sem história. No mais ambígua separação de conhecimentos e saberes.
(2017), a história é uma análise crítica do passado e um estudo do presente a partir
do passado. Fazer história é um trabalho intelectual. Mais que tentar restaurar
memórias tem que criticar as fontes que usa, entender como foi usada, utilizar
teorias e realizar interpretações do passado. Muitas vezes o trabalho do historiador
acabam deslegitimando algo construído pela memória.
Como
disciplina se firma como saber verdadeiro sobre o passado. O passado é
verificado como condição concreta da existência. O Historiador fala a partir de
documentos através de crítica e análise. História: é o registro concreto, oral,
escrito, ou arqueológico, da vida e da cultura de uma determinada pessoa,
cultura, civilização ou grupo social. Lugares da história como um modo de
memória.
social: lugares sociais da história. Interação com memória e representações
coletivas. É uma produção social mediada pelos lugares. Lugares de memória:
complexidade dos grupos/ conflitos/ ações.
sobre a história e suas relações com poder. A destruição das memórias
coletivas. A visão particular x verdade universal.
X Memória
- Relação positiva: história
enriquece representações da memória coletiva. Pensa a si e sua relação com o
passado. - Relação negativa: história se volta contra a memória. Função de
construir um saber sobre o passado como verdade.
lembrança/recordação que se tem de algo que já tenha ocorrido, e à exposição de
fatos, dados ou motivos que dizem respeito a um determinado assunto. É o
fragmento abstrato, imaterial, da vida e da cultura de uma determinada pessoa, civilização
ou grupo social.
significativa. Processo socialmente condicionado de reconstrução que se apoia
em estruturas sociais e rituais de comunicação. A Identidade social e a
Identidade coletiva – memória de grupos, memória presente não neutralizada pelo
universalismo da História científica. É a lembrança do espaço social do
presente.
do passado no presente no sentido de preservação e reprodução da sociedade.
trabalho, reflexão sobre o passado. Instrui ação de indivíduos, grupos e
sociedades/ Sentido da diferença, das transformações, da afirmação da eficácia
transformadora do tempo. Futuro. Poder humano sobre a história.
Desnaturalização do tempo.
conhecimento do passado que é capitaneado e guiado pelo presente, conhecimento
que bebe das lembranças individuais de cada sujeito, mas também de jogos de
poder e interesse. Que não necessariamente passa por pesquisa e crítica de
fontes e etc… Normalmente a memória glorifica ou demoniza o passado ou parte
do passado, aquilo que quer lembrar. E ela carrega julgamentos morais a
respeito dos eventos que ela lembra que podem ir mudando com os anos de acordo
com o interesse e disputas atuais. E convenientemente a memória esconde
elementos do passado que não servem a narrativa que se quer defender.
(RODRIGUES, 2017).
Memória Coletiva:
É também campo de conflitos: memória hegemônica X memórias de grupos.
Memórias distintas / Contraditórias. Impulsos
internos/externos. Sociedade/ teorias da história. Grupos dominantes: sua
própria memória. Sínteses globais múltiplas e não unívocas.
coisas diferentes, mas dialogam e uma pode ser a fonte para a outra.” (RODRIGUES,
2017).
Leitura ObrigaHistória, 2017. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=XRDzvuc4AAU
>. Acesso em: 14 de janeiro de 2019.


