Famílias inteiras desapareceram no desmoronamento. Até o meio-dia daquele do fatídico 10 de março, seis pessoas haviam sido resgatadas vivas e outras 20 encontradas mortas, sendo removidas para o necrotério do cemitério do Saboó e outros pontos da cidade. Os bombeiros e soldados da Força Pública trabalhavam com vigor, mas sabiam que seriam necessários muitos dias para remover a grande massa de terra e pedra que despencara da montanha.
Muitos outros cadáveres seriam retirados horas depois e a chuva continuava a castigar a Baixada Santista, acelerando a decomposição dos corpos que se encontravam soterrados e criando o risco de novos deslizamentos.
Em 10 de março de 1928, a cidade de Santos testemunhou um dos seus grandes acidentes, quando a face norte do Monte Serrat desmoronou sobre um grupo de casas e parte da antiga Santa Casa, causando muitas mortes.
Na terça-feira, 13 de março, um outro bloco de terra desprendeu-se, mas sem causar grandes estragos. No entanto, ao mesmo tempo, uma fenda ameaçadora se abriu em outra vertente do morro e teve de ser cuidadosamente desmontada. Temendo por suas vidas, moradores das imediações foram se retirando de suas casas, temendo nova catástrofe.
Na quinta-feira, 15 de março, o delegado regional de Santos, Armando Ferreira da Rosa, divulgou um balanço das vítimas fatais. Até aquela data, 80 pessoas haviam morrido em decorrência da avalanche. Posteriormente, outros corpos encontrados e óbitos de feridos internados nos hospitais da cidade elevaram para pelo menos uma centena o número de mortos. Apesar da omissão das autoridades, ninguém foi responsabilizado pela tragédia
Foto Antiga Santos SP: Desabamento Monte Serrat (1928).
Crédito: José da Silva Reis via Paulo Rui Faria / Santos memória e fotos atuais.
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Foto Antiga Santos SP: Desabamento Monte Serrat (1928).
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Foto Antiga Santos SP: Desabamento Monte Serrat (1928).
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Foto Antiga Santos SP: Desabamento Monte Serrat (1928).
Crédito: José da Silva Reis via Paulo Rui Faria / Santos memória e fotos atuais.
Foto Antiga Santos SP: Desabamento Monte Serrat (1928).
Crédito: José da Silva Reis via Paulo Rui Faria / Santos memória e fotos atuais.






















