O guarda-chuva da Lei Rouanet cresceu: os setores de moda e preservação
de museus, agora, têm sinal verde para usar o incentivo fiscal que
permite deduzir patrocínios à cultura do imposto.
cultura popular ao redor do “Velho Chico”, o rio São Francisco, com
participação de Maria Bethânia e Wagner Moura. Matéria-prima: a pesquisa
feita para uma coleção na São Paulo Fashion Week de 2008.
algumas condições. “Tinha que sair qualquer coisa que o relacionasse à
moda. Tive que tirar as palavras ‘estilista’, ‘coleção’…”
Naquele ano, o MinC criou um colegiado para o setor. Entre os membros
estão o próprio estilista, Jum Nakao e Paulo Borges (SPFW).
pesquisa, tecnologia e formação de profissionais na moda. “Não há museu
que registre a nossa história. Pergunta para a nova geração o que ela
sabe do [estilista] Dener [1937-1978].”
pesquisas que sejam depois aplicadas em coleções caras -suas próprias
peças, em lojas, podem sair por centenas de reais.
sociais. Não bastaria pegar um “shape” da Prada, somar ao trabalho de
uma bordadeira local e pôr nas lojas, por exemplo.
Brasileiro dos Museus), a Rouanet agora “reconhece um conceito mais
amplo de museu”.
patrimônio. Até conseguia. “Mas agora fica mais claro que envolve
acervos, coleções e edifícios.”
não é da sua alçada”, ele exemplifica. Também serve ao Museu Nacional de
Belas Artes, que precisa terminar seu restauro.
detectou lentidão e falhas na gerência da Rouanet dentro do MinC. As
recentes mudanças na lei vêm de exigência do TCU, “que determina o
detalhamento dos segmentos a serem entendidos como culturais”, segundo o
advogado Fábio Cesnik.
Fonte..:: Folha de São Paulo



