A caminhada de seis quilômetros entre os dois locais durou duas horas e meia e foi cercada de explicações sobre a atividade do guia de turismo ecológico, abrindo mais uma oportunidade de trabalho para quem se forma na área. A aluna Rosângela Lima dos Santos, do 4º módulo do curso, conta que, para ela, a trilha foi um momento único. “Nunca tinha pensado em fazer trilha. Agora vou fazer sempre. Na cidade, não temos o contato com a natureza. A sensação foi de estar num lugar diferente”, explica.
Os 200m de altura que o Pico do Urubu tem não assustaram o aluno Walter de Jesus, o mais velho da turma. “Para mim, restava a dúvida se conseguiria superar os desafios da trilha”. Mas, de acordo com a outra aluna do curso, Regina Lima dos Santos Rocha, o fato de o professor ser também um guia de turismo a deixou muito tranquila. “Se não estivesse com uma pessoa que conhecesse a trilha, eu não me sentiria segura”, ressalta.
A intenção do professor Marchesini é tornar a atividade rotineira no curso de Gestão em Turismo. “Falta gente qualificada no mercado de ecoturismo e a vivência é um processo essencial para complementar o profissional”, explica. A saída para a trilha não é obrigatória a todos os alunos, mas, quem a faz, garante que vai continuar. “É importante ter a prática e eu senti que renovei as energias. Penso em seguir esse caminho (do ecoturismo)”, comenta Regina.




