América Latina, serão realizados, a partir das 14h da próxima
quarta-feira (29/02), o Seminário Porto + 120, seguido de lançamento do livro Porto de Santos – 120 Anos de História, ambos na Estação Santos, à Rua Tuiuti, 56, Centro Histórico.
ao pré-sal e ao projeto Porto Valongo Santos, que visa a recuperação de
grande área deteriorada do cais, o evento abordará o tema Memória e Patrimônio.
participação de autoridades e especialistas no setor. Entre eles a Profª
Drª Clotilde Paul, o professor engenheiro Sérgio da Costa Matte, a
arquiteta Débora Blanco Bastos Dias, o secretário municipal de Assuntos
Portuários, Sérgio Aquino, o economista Gesner Oliveira e o mestre em
direito Fernando Marcato.
expansão do porto de Santos: história e avanços tecnológicos”, sob a
ótica da professora doutora Clotilde Paul e do engenheiro Sérgio da
Costa Matte.
utilização ou reutilização no desenvolvimento das atividades portuárias e
retroportuárias” passarão pela análise da arquiteta Débora Blanco
Bastos Dias
h, ministrará palestra sobre “Preservação e futuro: desafios e
oportunidades com projetos de revitalização de áreas e fomento ao
turismo”, juntamente com o diretor de planejamento estratégico e
controle da Codesp, Renato Ferreira Barco.
infraestrutura portuária” estará a cargo do economista Gesner Oliveira e
do mestre em direito Fernando Marcato.
realização da Editora Brasileira de Arte e Cultura. A programação
termina com o lançamento do livro Porto de Santos – 120 anos de
história, que tem apoio da Fams (Fundação Arquivo e Memória de Santos),
Prefeitura de Santos, Codesp, Agência Estado, Libra Terminais,
Ultracargo, Berkley Brasil e Transbrasa.
América Latina, com mais de 60 milhões de toneladas anuais de cargas.
Açúcar, café, laranja, algodão, adubo, carvão, trigo, sucos cítricos,
soja, veículos e outros produtos têm feito o cotidiano do porto, que já
movimentou mais de l (um) bilhão de toneladas de cargas, desde sua
inauguração (1892) até hoje.
1993 entrou em nova fase de exploração, com arrendamento de áreas e
instalações à iniciativa privada, mediante licitações.
para águas mais protegidas, inclusive do ataque de piratas. Escolhido o
sítio Enguaguaçu, logo se formou um povoado, com capela e o hospital
Casa da Misericórdia de Todos os Santos, cujas obras terminaram em 1543.
Em 1550 instalou-se a Alfândega. Por mais de três séculos o porto
manteve-se em padrões estáveis, embora crescendo. Em 1967, a ligação
pela São Paulo Railway entre a Baixada Santista e o Planalto deu grande
estímulo à cidade e ao Estado de S. Paulo.
Em 1888, o grupo liderado por Cândido Gaffrée e Eduardo Guinle ganhou
concorrência para construir e explorar o porto por 39 anos, período
depois dilatado para 9 décadas. Constituiu-se a empresa Gaffrée, Guinle
& Cia., com sede no Rio de Janeiro, mais tarde transformada em
Empresa de Melhoramentos do Porto de Santos e, em seguida, em Companhia
Docas de Santos.
1892, com a entrega dos primeiros 260 m de cais, na área até hoje
denominada Valongo e onde atracou o vapor inglês “Nasmith”. Em 1980, com
o término do período legal da exploração pela Companhia Docas de
Santos, o Governo Federal criou a Companhia Docas do Estado de S.
Paulo-Codesp, empresa de economia mista, de capital majoritário da
União.
transporte de cargas por meio de armazenamento em contêineres, vários
armazéns do porto estão abandonados. Integrado ao Programa Alegra Centro
(imprensa.seplan@santos.sp.gov.br),
que visa revitalizar a área central de Santos, o projeto do Complexo
Turístico, Cultural, Náutico e Empresarial Porto Valongo Santos prevê a
recuperação do trecho desativado desde o Armazém 1 ao 8.
terminal de passageiros, marina pública, área para manutenção e
construção naval, pólo de pesquisas oceanográficas, museu, restaurantes,
bares, espaços para shows e escritórios, além de centros de pesquisa e
treinamento voltados à atividade portuária.
transformaram zonas deterioradas dos portos em áreas de lazer: Belém
(Pará) e Recife (Pernambuco), Buenos Aires (Argentina), Lisboa
(Portugal), Barcelona, Alicante e Valência (Espanha), Marselha (França),
Gênova (Itália), Sidney (Austrália), São Francisco e Nova York (Estados
Unidos).



