Força Aérea Brasileira vai ceder área de 200 mil m ² da Base de Santos para a prefeitura; contrato será assinado em maio.
O Guarujá, na Baixada Santista, vai ganhar um aeroporto
para 1 milhão de passageiros até a Copa de 2014. O terminal será criado
em um anexo da Base Aérea de Santos que, apesar do nome, fica no
município vizinho. Dos mais de 2 milhões de metros quadrados da
instalação militar, o aeroporto vai usar cerca de 200 mil m² – área
similar à do Parque da Independência, em São Paulo. As obras começam em
2013.
Uma licitação será aberta neste ano para oferecer o projeto, já
pronto, à iniciativa privada. O documento final de concessão de uso será
assinado entre a prefeitura e a Força Aérea Brasileira em maio.
empresas aéreas mostram que, se tivesse um aeroporto hoje, a cidade
receberia 750 mil passageiros por ano – boa parte seguiria para os
cruzeiros que saem de Santos.
destinos de verão do Estado, atrelado à descoberta de petróleo na camada
do pré-sal da Bacia de Santos, deve elevar o movimento anual de
passageiros para 1 milhão em poucos anos. A Baixada Santista também
concorre para ser subsede da Copa.
Petrobrás, é a de criar um “aeroporto metropolitano compartilhado” para a
Baixada Santista.
infraestrutura do pré-sal, como de apoio para a Força Aérea e também
como um aeroporto metropolitano de passageiros, que é uma grande
necessidade da região”, diz Dário de Medeiros Lima, assessor de Projetos
Especiais da prefeitura.
aéreas de médio porte e aviação executiva”, explica Lima. “Em alguns
casos, foram as empresas que nos procuraram para demonstrar interesse no
aeroporto.”
Especiais, o aeroporto terá um pátio de aeronaves “de médio porte” e
estacionamento com 300 vagas.
aérea, com acesso à futura ligação seca entre Guarujá e Santos – um
túnel ou uma ponte são estudados para a área.
poderá pegar um voo e chegar ao Guarujá em 40 minutos”, diz Lima.
plano engavetado há anos pela prefeitura. Em 2008, a então ministra do
Turismo Marta Suplicy chegou a anunciar um repasse de R$ 4,4 milhões ao
município – a maior parte seria investida na reforma do terminal, o que
nunca aconteceu.
uso da antiga base aérea para aviação geral. A instalação militar hoje
recebe apenas alguns grupamentos de busca e salvamento da FAB – a
maioria das operações de Santos foi transferida para Natal.



