O ato aparentemente inocente de comprar algumas postas de cação na
peixaria pode piorar ainda mais a situação de espécies brasileiras de
tubarões e arraias, dizem biólogos da Unesp.
internacional (basicamente chinês) de barbatanas de tubarão, um dos
principais responsáveis pelo declínio populacional desses predadores nos
oceanos.
Genética de Peixes da Unesp de Botucatu, diz que a identificação
genética é uma ferramenta importante para flagrar esse tipo de
transgressão porque, em primeiro lugar, é muito difícil distinguir as
espécies apenas visualmente.
alto-mar, retirando cabeça e nadadeiras, o que dificulta ainda mais o
reconhecimento do animal.
usaram trechos de um gene presente no DNA das mitocôndrias, as usinas de
energia das células.
internacionais de “códigos de barra de DNA”, como são chamadas as
iniciativas para identificar espécies com base numa análise genética
simples.
identificar mais de uma dezenas de espécies brasileiras de tubarões e
arraias.
foi com uma série de carregamentos de barbatanas de tubarão apreendidos
pelo Ibama no Pará (uma das bateladas tinha quase 8 toneladas do
produto).
para as autoridades brasileiras afirmasse que as barbatanas eram apenas
de tubarão-azul, as embalagens (para exportação) também mencionavam o
tubarã-mako e o tubarão-raposa nos carregamentos.
10% de barbatanas de uma espécie de tubarão-martelo e de
tubarão-raposa, ambos animais cuja captura está proibida.
conhecida assim por causa do formato característico de seu corpo)
estava sendo pescada -o bicho está criticamente ameaçado de extinção e
só existe no litoral do Brasil e da Argentina.
tinha arraia-viola para venda. Em geral, ninguém admitia. A carne era
vendida como cação”, diz Mendonça.
amostra correspondia à arraia, e em Santa Catarina 100% dos espécimes
eram da espécie ameaçada.
aprovado neste ano, o Ibama diz que pretende usar os métodos para
melhorar a fiscalização, mas ainda não definiu quando fará isso.
Fonte..::
Reinaldo José Lopes/ Folha.com / Ambiente Brasil
(recicle suas idéias, papo de biologia)



