Recentemente passou uma reportagem na TV a respeito de um grupo de cegos que foi fazer um passeio turístico na cidade do Rio de Janeiro com direito a passeios de lanchas, submarinos e helicópteros. Parece utópico, mas é uma realidade que cresce cada vez mais, ou seja, o surgimento de perfis diferentes dos quais não estamos acostumados a ver.
Um outro perfil que está se destacando no mercado turístico e vem crescendo consideravelmente é o de “surdos”. São pessoas que possuem alguma deficiência auditiva e que encontram dificuldades na prática de atividades turísticas pela falta de intérpretes com conhecimentos em turismo e LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Seria de enorme valia a elaboração de ações e de projetos que possam vir de encontro as necessidades deste perfil que cresce a todo instante. Este crescimento não é pelo fato de estar nascendo mais crianças com determinados problemas, e sim, pela oportunidade que a estabilização da moeda brasileira trás aos milhares de cidadãos que estão saindo da linha da pobreza.
Pensar em estratégia não é apenas buscar soluções financeiras para evitar a evasão de turistas, e sim discutir políticas públicas do turismo que possam conscientizar os setores públicos e privados sobre os novos perfis e dar condições para que eles valorizem o que há de mais lindo no Brasil. Afinal o turismo é para todos.



