todo, pode trazer benefícios específicos para a pele. Ao escolher
certos tipos de alimentos, é possível melhorar também a cútis,
deixando-a com aspecto mais bonito e saudável.
A pele, um órgão
como qualquer outro do corpo humano, interage com os demais e funciona
como sinal de alerta para problemas e até doenças no organismo, como
explica o dermatologista cooperado da Unimed Leste Fluminense, José
Trindade Filho. “Por sua vez, os alimentos são o suporte importante para
o bom funcionamento de todo o organismo, fornecendo a energia
necessária a movimentar toda esta engrenagem”.
No entanto, em
tempos de muitos enlatados, congelados e agentes externos como poluição,
álcool, cigarro, estresse, raios ultravioleta A e B, ocorre a formação
dos chamados radicais livres, que provocam degeneração celular e
envelhecimento, explica Trindade. “A ação da luz solar representa um
importante coadjuvante neste processo e no surgimento de câncer cutâneo
graças aos raios ultravioleta”.
Por seu contato com o meio
externo, os efeitos da ação destes radicais livres na pele são logo
constatados, tais como: flacidez, desidratação, rugas, atrofia e manchas
brancas e marrons. “Além do dano à estética cutânea, também contribui
para uma maior propensão ao aparecimento dos cânceres de pele”, alerta,
desmitificando a ideia de que o sol é um fator isolado.
E como a
alimentação pode ser aliada neste processo? Segundo o dermatologista,
se bem balanceados, os alimentos podem ter o papel de antioxidantes.
“Eles extinguem os radicais livres ou impedem a sua formação”, explica.
..:: Receita da pele perfeita
O
dermatologista indica que uma dieta benéfica à pele deve conter
alimentos de baixo teor calórico e as refeições devem ser menores e mais
frequentes “em plena paz de espírito, mastigando-se bem os alimentos”.
Por fim, deve-se ingerir ao menos dois litros de água diariamente.
Confira abaixo como escolher os alimentos:
Carboidratos: são as principais fontes de energia e podem ser encontradas em massas, frutas, carnes, ovos, biscoitos e tubérculos.
Gorduras:
as saturadas devem ser menos consumidas, tais como as carnes vermelhas,
os ovos e os laticínios. Já as insaturadas, mais saudáveis, estão nos
óleos vegetais como azeite, algodão, milho, girassol e soja, no frango e
no abacate.
Fibras: não
são nutrientes, mas têm um grande valor energético por facilitar a
digestão e baixar o colesterol. Estão presentes nos cereais integrais,
raízes (batata, cenoura e nabo), legumes, feijão, lentilha, frutas secas
(damasco, ameixa e uva) e frutas frescas (banana, maçã e morango).
Vitamina A:
participa da reparação celular e tecidual e é conhecida como vitamina
da beleza. É encontrada na cenoura, espinafre, couve, alface, ovos,
fígado, peixe, queijos, leite, manteiga e brócolis.
Vitaminas do complexo B: estão presentes no fígado, arroz integral, ervilha, nozes, feijão, peixe e ovos.
Vitamina C:
importante para o setor imunológico e nos processos de cicatrização.
Estimula a produção de colágeno e pode ser obtida por meio do consumo de
laranja, limão, abacaxi, manga, caju e acerola.
Vitamina E:
retarda os processos de envelhecimento pela ação antioxidante e
inibição da formação dos radicais livres. Está presente no germe de
trigo, nozes, amêndoas, semente de girassol, manga, rins, cereais,
peixe, carnes e leite.
Sais minerais e oligoelementos:
sódio, magnésio, potássio, ferro, flúor, selênio, zinco e cálcio.
Estão, em quantidades variáveis, na maioria dos alimentos.
(gastronomia)



